sábado, 15 de dezembro de 2012

Festas


Festas de fim de ano. Correria. Balanço físico, financeiro  e de amor.

Sentimentos que afloram nesta época:  Agonia , sensação de impotência ante o final do ano, reconhecimento que tantas coisas foram feitas e muitas outras deixadas de lado por querer ou por não poder fazer,  culpa por não pronunciar  palavras e manifestar o  afeto   e atenção devido,  tristeza por não alcançar objetivos traçados. Enfim, sentimentos que nos proporcionam reflexões para poder acertar da próxima vez.

Mas vamos lá! Somos o povo do " jogo de cintura", acostumados a "sacudir a  poeira  e dar volta por cima".

Sim. "Começar de novo vai valer a pena"!Vamos à luta e à labuta.

Então que venha 2013. Que este ano traga muita alegria a todos. Que a paz comece a se fazer presente no dia a dia, que a desarmonia entre os povos fique para trás e que o amor frutifique.

Que o "ego" deixe de falar mais alto e dê espaço para a alma se pronunciar!

Boas Festas e um 2013 cheio de bênçãos.

Sandra Lazzaris

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Morro e não vejo tudo!

Lidar com o público é viciante. O dia a dia no balcão é cansativo sem dúvida, mas compensa pelo que você aprende dia a dia.

Tem cada caso inusitado que se presencia.

Esta semana mesmo, num mesmo dia, duas situações diferentes aconteceram.

A primeira, um cliente pede um cigarro solto, o que é normal, mais um palito de fósforo. Não queria uma caixa de fósforo, queria que vendesse um palito, o que não tem cabimento. No momento do pedido fiquei meio sem ação, mas depois sorri, expliquei que não tem como vender um palito e sim uma caixinha de fósforo e acabei cedendo um isqueiro para que ele acendesse o cigarro. Não sei se na cidade em que mora, provavelmente no interior de algum estado do Sul, pelo sotaque e simplicidade, acabam realizando este tipo de venda.

A outra, um rapaz com um chapéu de guarda-chuva entra e me oferece uma revista velha e pede em troca 3 bananas. Disse que era vegetariano, estava com fome e estava sendo maltratado na rua. Não parecia ser um morador de rua nem descompensado mentalmente. Era bem apessoado. Mas para evitar que o assunto se estendesse e sem saber que reação a pessoa poderia ter, rapidamente, disse que não ficaria com a revista mas daria uma banana com a condição dele sair rapidamente do meu estabelecimento.

Nas situações corriqueiras é mais fácil adotar uma conduta padrão, mas nos casos impensáveis você tem que ter jogo de cintura e correr contra o tempo.

Como ontem, antes de fechar o estabelecimento vi um senhor bêbado  sentado do outro lado da rua. E, quando fechei as portas, ele veio pedir para abrir. Não abri, pois vi que ele esperou eu fechar para chegar,perguntei através do vidro o que ele queria. Respondeu que queria comprar um cigarro. Disse que já havia encerrado, ele não saiu da porta, acabei pegando um cigarro solto, abri uma fresta e dei a ele, até ele quis pagar, não aceitei e pedi que saísse da porta, afinal eu tinha que soltar duas clientes que estavam finalizando suas compras. Preferi perder R$0,50 e me resguardar de algum problema maior.

O interessante de lidar com atendimento ao público é não se pode prever tudo o que vai acontecer, mas que você terá que resolver tudo o que aparecer.
Aí cabe a expressão : "Morro e não vejo tudo!"

sábado, 17 de novembro de 2012

Responsabilidade e comprometimento

Responsabilidade e comprometimento, qualidades que andam em extinção na nova geração que está prestes a assumir o comando do nosso país.

Quem lida diretamente com pessoas entre 15 e 30 anos tem sentido isso na pele.

É sonho comum entre empregadores e detentores de cargos que necessitam gerenciar pessoas vivenciar dias melhores.

Não culpo diretamente a educação recebida em casa pois competir com os exemplos que permeiam na política, na economia, com base em legislação capenga, bem como na mídia incidem fortemente nas escolhas, mas a família tem seu peso nisso também, através de exemplos diários e orientações.

A filosofia do descartável e de levar vantagem em tudo empata o desenvolvimento pessoal e profissional

O troca troca de emprego visando o seguro desemprego para ficar "descansando" a
às custas do governo é prática comum nas categorias de base e danem-se os empregadores.

Orientar esta geração de que o caminho correto deve ser  construído com bom senso, responsabilidade, comprometimento, informação e caráter não é fácil. Por mais que se trabalhe e vivencie com exemplos, a chacota e descrença permanecem.

Em seguida vou descrever o pensamento geral desta geração. E, com muita tristeza reconheço que não é só das pessoas que tem baixa instrução.

"Para que se posso dar um jeitinho? Trabalho um pouco e depois fico em casa recebendo e aproveitando a vida! Depois volto a trabalhar, faço um "esquema" com profissionais de saúde que vendem atestados, embromo o serviço na internet navegando em redes sociais, porque sem isso não posso viver. Lá sou o "bambambam". Minha realidade é de "super star". Sem falar no uso indiscriminado do celular para "falar assuntos inadiáveis" com meus amigos por mensagens, afinal tenho que estar ligado.Ah, e se me estressar faço um drama para um psiquiatra  que envia à empresa um atestado de que faço tratamento por "depressão" para ela ficar sem poder chamar minha atenção nem me mandar embora pelo tempo do tratamento. Ainda, se já tiver recebido o seguro desemprego há pouco tempo, aprimoro meu teatro, com irritação nos olhos e vontade de exterminar pessoas e sou encostado pelo INSS. Assim vou levando e "aproveitamento" os momentos de lazer que tenho direito, afinal os outros que sejam certinhos e se lasquem".

Ontem comecei ver luz no fim do túnel quando vi uma reportagem que começou a tocar neste assunto, apesar do objetivo ser sanar o rombo gerado nos cofres públicos. E, algumas ações aqui e ali, como instituição no currículo das disciplinas de ética e cidadania. Na minha época existia "Moral e Cívica" e a corrupção não fazia parte dos exemplos que chegavam até nós. Viamos Vila Sésamo, programa educativo e não jogos, desenhos e filmes violentos, que exultam a banalidade e o descarte.

Por enquanto é só uma gota de água  num deserto sem fim, mas que se multiplique em açudes e grandes cascatas.


sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Silêncio e a saudade.


O silêncio é companheiro muitas vezes. Outras, ele chega como uma lança que atravessa o peito e vai tirando a vitalidade aos poucos, principalmente se acompanhado da saudade da distância.
Distância dos que já se foram e dos que estão longe.

A mente na quietude mergulha em pensamentos, em passagens e boas lembranças. E neste momento de introspecção, quando as emoções são revividas, muitas vezes não quer emergir para o agora, quer ficar retida nos bons arquivos.

Quando o silêncio nostálgico nos pega de jeito ficamos fragilizados, emocionados e a saudade arrebata o modo de viver e a mente fica inquieta.

Esta é a hora de buscar coragem e lutar para ser feliz. Coragem que às vezes some com tantas variáveis que impedem a luta, que abafa o sorriso e dá desesperança e provoca inoperância.

Deve-se fazer da nostalgia e da saudade degraus para atingir o topo da escalada. E, da distância física fazer ponte mental e espiritual para transmitir seus mais profundos sentimentos. E, assim continuar caminhando até...

sábado, 20 de outubro de 2012

Latinhas.

Hoje em dia existe uma preocupação enorme com a reciclagem. E, como ser humano consciente defendo esta bandeira.

Onde trabalho existe um grande descarte de embalagens, a maioria das quais são direcionadas ao catadores de recicláveis. E em casa também faço a separação e reaproveitamento de embalagens quando é possível.

Ontem fiquei divagando sobre novas utilidades para latas. E entre as soluções plausíveis, como acondicionamento de pertences miúdos como pregos e botões começou a vir na minha mente lembranças da infância e da adolescência, onde ainda não havia a preocupação oficial com reciclagem mas já  esta já era feita.

A minha avó paterna guardava as bolachas de polvilho, que ela produzia, em lata de Leite Ninho bem tampadas. Armazenava e esperava que seus netos chegassem e se regalassem com seu quitute. Ah, como era boas! Crocantes, sequinhas, docinhas...Hum! De pensar sinto o gosto e a magia do momento.

Uma outra lembrança, esta mais engraçada, vem do uso de uma latinha de Nescau. Dou uma boa gargalhada e revivo as divertidas e emocionantes situações. Calma. Já explico o porquê desta latinha danada.

Quando morava em Brasília, num apartamento funcional, ao qual meu pai tinha direito e era mobiliado, havia um sofá que num dia sem mais nem menos, partiu a  estrutura do meio e soltou um pé de apoio também no meio. A solução imediata encontrada pela minha mãe foi colocar uma lata  de Nescau. Altura exata do pé e suporte para a ripa rachada. O único problema era que não dava para saracotear em cima do sofá. Tinha que sentar bonitinho e ponto final. Até aí tudo bem, não fossem seus filhos chegando na adolescência que muitas vezes faziam muita algazarra e traquinagens.

Ocorreram várias situações inusitadas por causa da lata de Nescau. Assistindo jogo de futebol, no auge da torcida, a lata se deslocou levando descendo o assento ao chão dando susto nas visitas. Eu morria de vergonha dos amigos que iam até lá em casa. Coisa de adolescente. Afinal não tinha nada de mais abaixar e arrumar a lata.

Com o tempo percebi que o não conserto do sofá foi estrategicamente pensado. Quando a parte afetiva começou a falar mais alto e pretendentes a namorados começaram a frequentar nossa casa, a lata era providencial. Se havia alguma aproximação mais quente, um beijo roubado sem jeito, a lata caia , o sofá desabava e os meus pais apareciam na sala. Então o comportamento tinha que ser 100%.

Outra lembrança que me ocorreu foi de brincadeiras que fazia na infância. Torre de latas que derrubava com bola, latas amarradas nos pés para ficar mais alta e simular sapato de salto, latas como banquinhos, como suporte de perna de pau, como tambor... Nossa, como era bom! Nada de brincadeiras virtuais.

Bateu forte a saudade, meus pensamentos voltaram para meus avós que já se foram, para as pessoas que vivenciaram tudo isso comigo.

E, as latinhas? Ah estas continuam por aí e com certeza devem ser personagens de histórias de outras pessoas e gatilho para boas lembranças.
Sandra Lazzaris

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Criança


Do futuro é a esperança.
No agora é só festança.
Pureza e alegria.
Encantamento e magia.
Curiosidade e simplicidade.
Preconceito desconhece.
A imaginação e a emoção são seus guias.
Dos adultos de alimentação e exemplos precisa.
Além de condução nas intempéries necessita.
Criatura divina, anjo na terra.
De sentimentos transparentes e puros.
Estimula na família o amor incondicional.
Ser sensacional.
Que se molda a cada dia.
Sorriso que ilumina.
Olhar com ardor.
É a pura forma do amor.

Sandra Lazzaris

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Farmácias X Genéricos X Consumidor.


Atenção, atenção e muita atenção quando precisarem comprar medicamentos. Gatos estão sendo vendidos por lebre.

Quem nunca escutou, ao pedir medicamentos, se prefere o original ou genérico?

Genéricos, quando começaram aparecer, eram medicamentos com preços mais acessíveis que os originais que detinham a patente de fabricação criando a cultura que genérico era mais barato.

Bom, isso foi no início, pois agora genérico, tirando raras exceções, são assalto à mão desarmada.

Nesta semana precisei comprar dois medicamentos com receitas indicando os originais. Fui a uma farmácia de confiança e o farmacêutico me disse que não tinha os originais só os genéricos.Pedi que fizesse orçamento para eu comparar com os preços que havia pago há dois meses.

O primeiro o genérico custava R$84,00 e o segundo R$65,00. Argumentei que o primeiro havia comprado anteriormente por R$48,00 o original. Ele então falou que realmente os originais haviam baixado de preço para competir com os genéricos. Pedi desculpas por não comprar com ele e me dirigi a outra farmácia procurando os originais.

Para minha surpresa o primeiro e original nesta farmácia comprei por R$ 51,00 e o segundo original por R$ 23,00. Os dois pelo preço de um na primeira.

Ok, a Lei do Mercado define as diretrizes das empresas, como fez com que os originais baixassem de preço. Mas isso não abona o absurdo da diferença encontrada.

E o ser humano, o consumidor que apronte o bolso e arque com o prejuízo.

Sandra Lazzaris

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Biblioteca anárquica, uma boa idéia!

A idéia do Alessandro Martins, adotada há 4 anos pela Panificadora e Lanchonete Pote de Mel de Curitiba-PR, permite que os clientes encontrem alimento para a mente além do corpo.
Para quem quer conhecer este projeto vale a pena acessar o link abaixo.
É com imensa alegria que informo que este projeto similares foram implantados a partir deste e vêm contribuindo para acesso a leitura e enriquecimento intelectual.

http://www.gazetadopovo.com.br/videos/a-biblioteca-anarquica-da-pote-de-mel/

terça-feira, 18 de setembro de 2012

"São Marketing", o grande padroeiro.

Que rumo tomar?Em quem votar?
Nos mesmos que povoam a política nos últimos anos? Nos novos que não tem experiência?
Naqueles que sobressaem na mídia como artistas, jogadores, modelos e afins?
É difícil.
A força da ferramenta mercadológica utilizada pelas campanhas é enorme. Quem tem mais munição, tem mais exposição. E, geralmente é quem é raposa velha.
Hoje não existe partido na essência. Existe troca de interesse e favores. Votar pela causa defendida por um partido já não é variável que se leve em conta.
Vale as variáveis do conhecimento e do discernimento, mas para isso o povo deve aprender a pensar. Para pensar é necessário ter embasamento, aí entra estudo, leitura, análise e informação. Infelizmente esse recurso se verifica em parte pequena da população, e nem é de interesse dos governantes que a maioria tenha o poder de pensar, analisar e decidir.
Por enquanto quem for de maior exposição da mídia e falar o que o povo quer ouvir vai ganhar.
Viva o "São Marketing"!
Sandra Lazzaris

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Você atrai o que você planta.


Quem nunca ouviu alguém falar isso?
Ah! Mas é só um clichê.
Será? Tem certeza?
Já parou para pensar no que vem acontecendo na sua vida? Ela está de acordo com o que você queria que ela estivesse? Acha que está sendo injustiçado pela vida?
Normalmente achamos que a vida tem nos pregado peças, tirado coisas que temos, não permite que alcancemos o que almejamos, tirando pessoas de nosso convívio, etc...
É bom parar e analisar suas atitudes. Se você está agindo corretamente sem prejudicar o próximo, está respeitando seus colegas, está se dedicando realmente para ser uma boa pessoa e um bom profissional, pratica a cidadania, não passa a perna em ninguém, está promovendo a boa convivência, evita fofocas e maledicências?
Se suas atitudes vão contra a boa conduta e bons costumes com certeza você vai atrair coisas ruins para sua vida. E, não adianta colocar a culpa em Deus e na vida. Você está construindo isso.
É, é verdade que atraímos o que plantamos.
Pense nisso!
Teste mudar seu comportamento, mas com vontade de mudar, não por mudar. Com certeza vai obter resultados positivos.
Claro, que isso é um ponto de luz que você vai plantar e alimentar com suas ações para que no futuro fique envolvido em Luz.
Sandra Lazzaris






sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Primeira impressão vale?


Hoje apresento mais um caso no acaso vivido por mim. Este me fez pensar sobre a primeira impressão e pré conceito, ou no popular preconceito.

Então, para aclimatar o episódio preciso informar que nos fins de semana em que tenho escala total de trabalho, saio entre 5:20 e 5:30h da manhã e estaciono o carro próximo meu local de trabalho. E, por volta do início do horário comercial padrão coloco o carro no estacionamento. Mas hoje foi diferente. Fiquei espremida entre dois carros até depois do almoço.

Até aí tudo bem, afinal, se eu não conseguiria sair um ladrão também não.

Quando vi que podia movimentar o carro fui até ele e, surpresa... Bateria arriada. Não, não me chame de barbeira ou descuidada. Deixei ele certinho, mas sei lá. Pode ser que seja vida útil da bateria mesmo.

O detalhe engraçado é que o carro não travou mais e ainda abriu as janelas (meu carro tem 4 portas).

Pacientemente liguei para a seguradora e aguardei socorro. Fiquei estrategicamente encostada na parede de um restaurante em frente ao carro. Aí que entra a observação sobre preconceito.

Os motoristas que passavam ou paravam ao lado do carro, viam as janelas abertas e ninguém no carro, começavam a balançar a cabeça de um lado para outro. Chamavam atenção do carona para ver o "absurdo". Escutei que passava andando falando "Que depois reclama que é roubado, mas olha a situação que estaciona o carro". Com certeza ninguém pensou que fosse uma "pegadinha" ou que fosse a real situação, a de um carro encrencado.

Fiquei apenas uns 20 minutos esperando o socorro.

Neste pequeno espaço de tempo pude confirmar o quanto é preconceituoso o ser humano. Valeu a experiência, porque na minha cabeça foram passando vários filminhos de situações vividas e que com certeza estive nesta posição de avaliar pela primeira impressão, pelos conceitos que tinha pré concebidos na mente.

Aí fico pensando, como Especialista em Marketing, como as vezes é injusto a máxima do Marketing Pessoal de que a primeira impressão é que pode decidir se você tem chance ou não de ir em frente. Mas vá lá, regras são pré concebidas em cima de conceitos e pré conceitos, mas será que sempre a primeira impressão vale?

Sandra Lazzaris

terça-feira, 24 de julho de 2012

Agosto com gosto.

Que venha mais um Agosto.

Pode ser um com gosto de um que já passou. Um bem bom como de 2010 e de 2011.


Muitos anos vividos.Alegrias e tristezas pipocaram aqui e ali.

Normal para qualquer ser humano.Que seja como um Agosto destes que teve gosto especial.

Teve gosto de saudade, de vontades e novidades. Gosto de quero mais.

Gosto de  felicidade.

Energia vibrante voltando correr livre nas veias...

Renovação e muita emoção.

De correr pela rua. Tomar banho de chuva...

Rodopiar. Rir sem parar!

Sonhar...

De acreditar que o sonho pode se materializar!

Prenúncio da Primavera.

Vida renovada.

Colorida.

Agosto com gosto de vida.

Que venha o de 2012.

Com todos os bons sabores...

E a gosto de Deus!


Sandra Lazzaris




quarta-feira, 4 de julho de 2012

Começo, meio e fim.

A vida vai embora.
Todos sabem disso, mas na hora que isso acontece a alguém próximo, acontece o choque.
Nem sempre os sentimentos que afloram são resultados da convivência e sim do fato em si.
Tem gente que se sente impotente.Outros voltam no tempo e imaginam como poderia ter sido se tivessem feito outras escolhas.Alguns ficam em estado de choque e nem sabem porque. E,ainda uma parcela passa ao largo como se nada tivesse acontecido.
Este é um momento que todos ficam de frente para o fim. E este pode estar muito mais próximo do que se imagina.
Um tombo, um acidente, uma doença, uma escolha, num acaso ou num descaso.
Abismo.
Choque.
Impotência.
Ao mesmo tempo que se tem que ter força, arrancar do fundo da alma energia, navegar na escuridão e atravessar este labirinto de dor, terror e temor.
É certo que se vence. Uns mais cedo que outros.
Lei da vida.
Começo, meio e fim.
Sandra Lazzaris



quarta-feira, 27 de junho de 2012

Engolindo em seco ou engolindo seco.


Engolindo em seco ou engolindo seco, não sei bem direito a expressão, mas tanto faz, creio que todo mundo entende o que quero dizer. Sim, é aquela sensação quando aperta a garganta e a gente força para engolir.
Isso acontece em várias oportunidades.
E, infelizmente tem acontecido muito comigo!
Ora, por escutar diariamente que o “Mundo é dos espertos” e ter que engolir e ficar quieta, mesmo que minha crença espiritual e carnal não compactue com esta máxima. E o que tenho presenciando ao meu redor, na política, na sociedade,  na mídia, em algumas ações governamentais e de algumas pessoas próximas não me dão respaldo algum para bradar  no que acredito.
Isso tenho visto que também vem sendo um comportamento repetido em várias outras esferas. Por exemplo, vem sendo refletido nas relações afetivas efêmeras entre os jovens e até entre adultos. O verdadeiro sentimento vem sendo deixado para segundo plano em favor do imediatismo do prazer. Consumo imediato e descartável.
Pode ser que seja uma visão unilateral, vista só sob meu ponto de vista. Mas vejam bem. Aonde passo a maior parte do meu dia passam pessoas de todo tipo com todo tipo de comportamento e histórias, sem falar das pessoas que convivo mais diretamente que tenho oportunidade de observar e interagir.
Eu realmente procuro fazer a diferença. Muitas vezes, com certeza sou vista como um “ET”, uma pessoa fora deste mundo, uma pessoa pré-histórica. Não que eu seja uma “Madre Tereza” ou um poço de virtudes. Não, somente pratico o que aprendi e acredito e discorro sobre atitudes, atos de cidadania e respeito. Às vezes apenas peço que se ponham no lugar das outras ou apenas que ouçam com atenção.
Por muitas vezes todo esforço entra por um ouvido e sai por outro, quando entra!
Ando cansando, parece que a geração do fone de ouvido, não só ela, tenho que admitir, realmente só quer ouvir o último hit, mesmo que seja o tal “Ai se eu te pego” , levar vantagem em tudo, ter prazer ser medir conseqüência e ganhar a qualquer preço...
Ainda tenho esperança. Não sou de desistir tão fácil.
Vou continuar dando meus “pitacos” aqui e ali.
Quanto as engolidas em seco vou ter que aceitar, afinal faz parte da vida da gente enfrentar desafios, lutar e se ajustar. Mas que não fico calada, não fico!
Sandra Lazzaris 

quinta-feira, 31 de maio de 2012

É isso aí...


Em pleno ano de 2012 cada vez mais a gente vê o despreparo da força de trabalho disponível.
E eu fico matutando: Aonde começa o erro?
Em casa? Na escola? Na sociedade? No Governo? Na mídia? Ou todos têm parcela de culpa em maior ou menor grau?
Todos, todos tem.
Os valores estão sendo rechaçado, o deixar para depois ficou natural, as falcatruas são vistas como “jeitinho brasileiro”, a contravenção apenas um modo de gerar emprego, a receptação a maneira de que “se não aproveitar outro tira a vantagem”.
Esta semana fui ao meu médico de confiança para  “check up” anual. Fiquei surpresa por ele não atender mais o meu plano de saúde. Ele um médico da diretoria do da Associação Médica do Paraná, Professor Universitário, Doutor verdadeiro na sua área, estudioso, entendido, um bom profissional.
Eu, escutando a sua verdadeira razão do cancelamento dei razão a ele.
Entre os médicos associados ele foi o único que resolveu negociar com o a administradora do plano sem parar sem mais nem menos, Incentivou os colegas e ouviu que ele era um sonhador, pois um plano que tem um político como dono, não iria dar ouvidos a um profissional.
Ele tentou, conversou por fone, e-mails, fez reuniões e simplesmente  a resposta que obteve foi de que se você não aceita tem outros que aceitam por menos.
Agora, me falou que vai ter que “agüentar” a chacota dos colegas por eles terem avisado que não adiantava perder o tempo pretendendo negociar.
E, como sempre, quem perde são os consumidores que pagam fortunas mensais para os planos que cada vez mais prestam menos serviços.
É triste. Deus ajude que não seja necessário você usar o plano que você patrocina.
O consumidor da saúde é o ser descartável.
Este é só um exemplo de vários que tenho vivenciando diariamente.
Pare você um minutinho e pense em um exemplo para me dar.
Não  vale golpe da barriga, que este é uma falcatrua muito conhecida e popular, quase que nem mais golpe é.
Sobre políticos não vale. Colar da TV nem pensar viu, rs. Mas mesmo assim nem sabe por qual começar não é mesmo?





domingo, 13 de maio de 2012

Aperto no peito

Assim, assim sem mais nem menos: Aperto no peito.
Nuvens e trovoadas na mente.O que fiz? Primeiro tremor.
O que deixei de fazer? Não sei, que terror!O que fazer?Meus Deus, que temor!
Assim acodei hoje.Bombardeada com minhas próprias cobranças e lembranças.
Cada dia é diferente. O que se vê hoje, amanhã pode se ver e entender de outro jeito.
Mas tem dias que os dias são tão cinzentos...E, olha que eu luto para o Sol brilhar e o sorriso brotar.
Ah, o sorriso. Quando falo nele em minha mente um flash. Imagem de um sorriso tão lindo que é impossível que meu canto da boca não levante.É, tem gente que tem esta magia. Te encanta, imprime sua marca. Eita sorriso lindo, cativante, radiante...
Vejam como é bom  ter esta referência guardada. Só esta lembrança já está dissipando os raios e trovões. Limpando meu dia e já sorri involuntariamente. Por isso que é bom armazenar na memória imagens, músicas, situações e pensamentos que remetem à lembranças positivas.
Aí, quando estamos no meio da tempestade ou nos dias cinzentos,podemos usar este artifício de buscar, começando a escrever (como  faço), para abrir o arquivo pessoal, ou meditar, ou apenas buscar estas imagens e pensamentos para levantar os cantos da boca e mandar para bem longe a tristeza, desesperança, as nuvens e fazer seu Sol brilhar.
Pronto. Já tem um raio de Sol aparecendo e estou vendo as nuvens bem longe...
As questões já não estão martelando!O que fiz, fiz com intuito de acertar, o que não fiz foi porque não pude fazer e o que fazer, só no amanhã saberei...
E, o aperto no peito? Ah, foi na carona das nuvens...

Sandra Lazzaris

terça-feira, 1 de maio de 2012

Pare, pare tudo. Já disse pare!

Não escutou?

Hum!

Respire. Olhe para fora. Veja a cor do céu. Que cor ele está?

Ah, não vale só levantar os olhos e espiar de longe. Vá até a janela ou dê uma volta lá fora.

Pronto.

Pare.

Respire fundo.

Busque uma lembrança boa que te dê sensação de aconchego, ternura, amor...Se envolva neste sentimento. Sinta a leveza. Respire e solte lentamente o ar de olhos fechados.
Saboreie este momento. Desfrute.

Pronto.

Você já está com sua energia renovada.Agora vá em frente...



Carrasco da Alma

A alma sente.
Num grito mudo,
Solta lágrimas,
Numa cadência triste.
Dolorida.
Sentida. o sofrimento ali conduzido,
Tem referência,
Tem início.
Está lá.
É conhecido velho,
De carteirinha...
Sócio!
Por mais que o consciente,
Retirar tente,
De tão resistente,
O coitado,
Perde de longe,
Para este carrasco da alma.
E, lágrimas correm em rios...
Sandra Lazzaris

sábado, 28 de abril de 2012

Vale a pena sim!

Tem dias que vale a pena levantar cedo, mesmo com chuva, trânsito e todos os contratempos que possam vir com ele... Nem sempre você trabalha, desenvolve equipe, participa do dia a dia e vê o reconhecimento do trabalho sem ser por números contábeis. E, não tem nada mais gratificante do que saber do nada, ou inesperadamente, que o que você está plantando, que a filosofia empresarial que pauta a sua empresa está sendo vista por mais gente do que a gente da sua empresa. Foi isso que vivenciei na semana passada e me senti premiada , não particularmente, mas incorporando a Empresa no todo. A empresa há anos envia o óleo utilizado para uma empresa especializada em reciclagem, reutiliza papel branco que envolve embalagem de cigarro fazendo rascunhos, separa o lixo que não é lixo, mais a miúde as embalagens de papelão e pets para os catadores de lixo, recolhe pilhas usadas e entrega no posto de coleta autorizado, mantém a Bibliopote - biblioteca livre, estimula o não uso de sacolas plásticas. São pequenas ações que os clientes acabam tomando conhecimento no dia a dia. Como também não deixam de observar o trabalho exercido pela equipe de atendimento. E foi num dia destes que na hora do "rush" chegou uma grande entrega de um fornecedor . Claro que os produtos ficaram um bom tempo sem que fossem armazenados nas prateleiras (trabalhamos com estoque visível na área de varejo). Alguns clientes que permaneceram no estabelecimento presenciaram a rápida movimentação da equipe da lanchonete que ficou ociosa e se deslocou para a parte da panificadora colocando os produtos nos devidos lugares, ajudando a organizar este setor. Eu estava no caixa e pude escutar o que um grupo de clientes , estudantes universitários da UFPR (Universidade Federal do Paraná) , frequentadores assíduos, comentaram entre eles: - Esta panificadora não devia se chamar Pote de Mel e sim Pote de Exemplos. Nesta hora senti o gosto de receber uma medalha, um prêmio ou de vencer uma corrida. Resolvi escrever porque, além de ter repassado a história para minha equipe verbalmente, vou deixar escrita num lugar que todos dela possam ler e reler e se sentir reconhecidos quantas vezes quiserem. 28/04/2012 Sandra Lazzaris

sábado, 7 de abril de 2012

Renascimento

Páscoa representa o renascimento de Cristo. Representa a superação.

No dia a dia quando superamos algum obstáculo estamos renascendo. Portanto o renascimento do homem não é imediato é construído durante sua existência.

Este período que comemoramos o renascimento de Cristo serve para que possamos lembrar deste significado, fazer um balanço das nossas atitudes para ver se estamos agindo de acordo com o que aprendemos com ELE e se estamos caminhando para o nosso renascimento espiritual e amoroso.

Sim, porque Cristo além das boas ações pregava o amor ao próximo e a nós mesmos. E quantas vezes o amor é deixado guardado, trancado no fundo do baú?

Então nesta Páscoa desejo que o amor flua nos corações de todos vocês proporcionando um novo olhar sobre o futuro.

Feliz Páscoa!

Sandra Lazzaris

terça-feira, 20 de março de 2012

Mais um caso positivo de qualidade.

Hoje vou falar sobre um caso de uma empresa que me surpreendeu neste mês. Caso positivo, já aviso. Pois, normalmente só se comentam experiências negativas.

Empresa de Curitiba que vende refeições lights através da internet, fone ou balcão.

Optei por escolher os produtos no site e ligar para fazer a encomenda. Escolhi pela descrição dos pratos. Não queria que nenhum tivesse frango. Optei por sopas e dentre elas o tradicional Caldo Verde (este não tinha a descrição do prato, mas enfim, fui por dedução e imaginando a receita que conheço).

A encomenda chegou entre o horário estipulado,foi recebida por outra pessoa, já que eu estava no trabalho, bem embalada e com todas as informações necessárias.

A noite fui conferir os produtos e para minha surpresa no Caldo Verde estava discriminado que continha frango, arroz e couve. Estranhei.

Resolvi descongelar e experimentar. Segui todos os passos. Deu certo. Servi o Caldo Verde que de caldo não tinha nada, mas arroz, frango, batata e uns fiapos de couve. Ou seja, uma Canja enfeitada com couve.

Não vou dizer que estava ruim, por que a sopa estava muito boa. Mas não era esse caldo que imaginei adquirir.

No outro dia, passei uma mensagem via site, comentando o ocorrido e sugerindo que todos os pratos contivessem as receitas no site.

Na mesma manhã recebi o contato da nutricionista responsável que se dispôs a esclarecer minha dúvidas, explicou que a receita do Caldo Verde da empresa era com arroz e frango - para manter o objetivo de ser de linha light, mas que iria conversar com o responsáveis pelas receitas para avaliar o Caldo Verde - e que o site estava passando por atualização/modernização e alguns problemas, como receitas, ainda não haviam sido todas colocadas. E, que eu poderia escolher outro produto para substituir os Caldos Verdes que havia comprado.

Fiquei surpresa com a preocupação e a pronta resposta da empresa que se utilizou de um profissional responsável técnico para fazer o contato. Ponto para ela.

Expliquei para a nutricionista que eu apenas quis contribuir com a minha reclamação/sugestão, que não visava a substituição do produto nem ressarcimento.

Agradeci,elogiei o trabalho sério direcionado ao consumidor e reiterei que vou continuar comprando com eles.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Ética X Caráter

Li estes dias uma comparação destas duas palavras. Achei que a definição foi excelente. Foi numa destas postagens de rede social. Não compartilhei apenas prestei atenção e guardei para mim. Já, já coloco as definições, mas antes vou contar o caso que presenciei esta semana onde, na prática, a ética e o caráter foram evidenciados.

Trabalho no comércio. A empresa tem muitos clientes, principalmente jovens em início de carreira e empreendedores que são estudantes universitários. Estes acabam fazendo do meu estabelecimento sua casa na hora do almoço ou jantar. E, em decorrência disso há uma aproximação maior entre cliente e empresa através de conversas.

Tive um estudante, como cliente, que até conta tinha na empresa. Deixava um crédito que ia sendo diminuído conforme ia consumindo. Isso e conversas na área de produção de alimentos, já que ele já havia trabalhado na área, resultou em amizade, ou melhor, numa camaradagem.

Final do ano passado ele se formou e este ano quando vinha resolver algo na faculdade vinha lanchar e conversar. Sempre elogiando os produtos produzidos na casa.

Nesta semana voltou com a esposa, conversou, informou que estava abrindo um restaurante e lanchonete no centro de Curitiba e que não ia ser concorrente direto porque o ponto era longe um do outro. Parabenizei. Fiquei feliz por uma pessoa estar indo atrás do seu sonho. E, contente por se comportar eticamente.

Na conversa me pediu para fornecer doces e salgados para ele e ficamos de conversar mais à frente, quando realmente fosse abrir seu restaurante. Para já dar uma força inicial dei o nome e telefone de alguns fornecedores de confiança e disse que poderia dizer que fui eu quem dei. Pois, para estes fornecedores um aval da empresa que trabalho abre portas.

Estava empolgado, e nesta empolgação deixou aparecer a falta de futuro comprometimento com o cliente. Veja o que ele falou:

- “Vou por um Buffet a R$35,00 o quilo e dentro dele vou por uma cesta de frutas, que vou pagar no máximo R$ 4,00 o quilo, assim vou acabar vendendo elas com um lucro fenomenal”.

Não é o preço que está em questão e sim a intenção que este comentário dele sugere.

Gente, o cliente não é bobo! Sabe o que compra, consome e se está sendo enganado. Mas, enfim, não seria eu a ensinar isso a ele. Vai aprender na prática já que não aprendeu na faculdade e na vida até agora.

Isso foi quarta-feira à noite. Na quinta, conversando com minha gerente operacional, que fica diretamente com o público e os funcionários, ela me contou que esta mesma pessoa a chamou num canto e chamou para trabalhar com ele, pagando mais do que ela ganha. Detalhe, sem saber o quanto ela ganha! Somente sabendo que ela trabalhava a anos na casa. Nesta atitude ele mostrou seu caráter e ela sua ética.

Imediatamente ela reportou o ocorrido para a empresa e comentou o desconforto em que ela ficou, por saber do duplo comportamento dele. Comentou ainda: “Imagine que eu iria trocar 12 anos de trabalho para ir trabalhar com uma pessoa sem ética e caráter”.

Pela frente o cordeirinho e bonzinho. Por trás o lobo e traiçoeiro. Quem nunca encontrou gente assim?

Neste episódio que vivenciei pude identificar pesarosamente, estes conceitos. A possível ética não faz par com seu caráter.


- Ética: É o que você faz na frente dos outros.

- Caráter: É o que você faz sem que os outros vejam.


Para você viver em grupo é preciso que ética e caráter estejam em uníssono. Se não, mais dia menos dia, a máscara vai cair e levar junto o que você pensou que construiu.

Uma simples regra que fortalece a base de qualquer empreendimento de sucesso.


Sandra Lazzaris

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Amor = Respeito

Nesta semana, um cliente chegou pouco antes de encerrar o expediente.Não era um cliente do dia a dia, um passante, um viajante. Devia estar num hotel próximo.

Serviu-se de uma garrafinha de água, percebeu o cartaz em que pedimos para que o cliente evite as sacolas plásticas e cuide do planeta.E, enquanto bebia começou a conversar comigo.

Me perguntou se eu poderia responder umas perguntas e prontamente disse sim. Me fez várias perguntas genéricas (sobre o cartaz, meio-ambiente,mundo,etc). Elogiou a preocupação da empresa e que, como pessoa que vive viajando, vê pequenas ações direcionadas para a preservação do meio-ambiente e que estava contente de que aos poucos a consciência coletiva neste tema estava tomando forma.

Ele me pareceu fisicamente com um grande orador/educador que aparece sempre na mídia, mas não perguntei, pois isso não era o mais importante na hora. Tinha o dom da oratória. Palavras firmes, raciocínio lógico bem conduzido para o resultado almejado da sua conversa.

Eu o atendi e ouvi com toda atenção e curiosidade, sem parecer aflita com o horário, pois estava na hora de cerrar as portas, e como sempre monitorava o horário por causa dificuldade de tomar ônibus dos funcionários à noite.

Então, foi que ele perguntou se eu sabia o que ele estava segurando na mão. Estava com uma garrafa plastica. Respondi que estava com um plástico na mão.

Aí ele disse: - a Sra. está vendo como as pessoas percebem as coisas de forma diferente? É um plástico, é uma garrafa e para outra pessoa poderia ser outra coisa. Este exemplo é fácil de identificar a garrafa.

- Agora, o que é Deus para a Sra? Já pensou quantos significados esta entidade tem? Como cada cultura aborda o seu Deus?

Respondi automaticamente: - Amor incondicional!

E, o que significa o amor para tantas culturas? Veja que tem gente matando, lutando, se aniquilando em nome do que acredita ser o seu Deus e amor?

Pois bem, ele disse, o meu Deus habita em mim, o seu Deus habita na Sra. Ele habita em cada um de nós.

- Se cada ser humano, ou cultura que seja, adotasse o significado e praticasse o RESPEITO, isso sim geraria uma onda de energia aonde respeito geraria respeito. Respeito à natureza, respeito ao próximo, respeito às diferenças, respeito às crenças...Não teria porque de conflitos, geraria uma onda de paz. Essa paz, harmonia e respeito, sim, traduziria o amor. E, se Deus é amor, pregava o amor, pregava o respeito.

Ainda continuou: - É muito importante que se pratique e divulguem esta forma de pensar, principalmente para as novas gerações. É uma semente que espalhada dará origem a um nova forma de viver, a um novo planeta.

Foram 15 minutos muito preciosos.

Creio que foi uma providência divina esta conversa, pois minutos depois, houve um problema de desentendimento entre duas funcionárias jovens, que acabaram se agredindo verbalmente, por bobagem. Já havia fechado as portas e aproveitei este diálogo sobre respeito com o cliente para reforçar e chamar a atenção sobre este comportamento indevido.

E, hoje, fiz questão de registrar no meu blog esta experiência vivida para que eu possa deixar uma semente na mente de quem ler este texto. Comportamento que um filho de Deus, independente de religião deve seguir.

Semente da boa convivência, do bom senso, do amor, da cidadania, da humildade, da harmonia, do comunitário que sempre passa pelo respeito.

Amor = Respeito

Sandra Lazzaris

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Mundo Informatizado!

Agilidade. Estar cá e lá ao mesmo tempo. Facilidades, aplicativos, informações em tempo real, e por aí vai...O mundo vive isso...

Concordo com tudo isso. Já aderi a essa máquina da informatização. Passei da máquina de escrever mecânica, elétrica, computador jurássico, computador com sistema operacional, internet, telefone de discar, telefone de teclas, telefone sem fio, telefone celular (tipo tijolo), celular médio sem recursos e agora Iphone. E, ainda que não tenho o último e nem Ipad.

Gente e não sou de idade, nem tenho meio século ainda!Faltam dois anos...Quanta inovação e quanto aprendizado!

Mas nem tudo que é novo, informatizado funciona 100%.

Tenho tido várias decepções...

Uma delas é a reformulação do responsável pela hospedagem do site da empresa que trabalho. A empresa resolveu reformular seu portal e seu sistema. Muito bem, mas não contou com os problemas que iriam causar. Por exemplo, nosso mail não funcionou mais no Explorer, só no Crome. Até descobrir foi uns dois dias. Depois que consegui acessar, os ícones não funcionavam. Mandei vários mails detalhando os problemas. Alguns já foram resolvidos e outros não têm previsão, creio eu. E, pensem que recebi resposta dos mails, nem preciso falar. Isso tudo durou uns 15 dias. Imaginem se a empresa que eu trabalho dependesse diretamente de comunicação via internet.

Sem falar que os Hackers estão aterrorizando mais que os piratas de antigamente. Num click tiram sites do ar, invadem a privacidade, as empresas e o que interessar à eles.

Não, não sou contra o progresso. Sou a favor, muito à favor.

Variáveis incontroláveis estão à solta em qualquer lugar.

Aplicativos vulneráveis, atualizações que prejudicam modelos anteriores estão “bombando” em 2012.

Operadoras de celular que vendem acima da capacidade de operar e deixam seus clientes na mão na hora de pico, sem falar no serviço de internet que fica mais lento que tartaruga. E, cobram caro pelo serviço que dizem que prestam. Sem falar nos créditos, dos telefones pré-pagos que as vezes, num piscar de olhos, somem.

Quem nunca passou por algum desconforto nesta área que atire a primeira pedra.

Sandra Lazzaris

sábado, 28 de janeiro de 2012

Para que calar?

As vezes o silêncio dói tanto,
Que o pranto se retém.
No olhar vidrado ficam,
As lembranças à consolar.
A saudade aperta o peito,
E, sem jeito,
A tristeza se faz aflorar...
Para que calar?
O bom é falar!
Quando o siêncio termina,
A alegria vem se instalar,
Ilumina e a tristeza termina.
Para que calar?
Para que esta agonia?
O que vale é a alegria!

Sandra Lazzaris 27/01/2012