domingo, 17 de agosto de 2008

Por um "Clic"

Hoje com o poder de um “clic” podemos acessar qualquer lugar do mundo, ter acesso as notícias, conversar com quem quiser. São os avanços da informática.
Quem nasceu antes da era da informática não podia imaginar a facilidade e a velocidade da interação.
Fascinação e vontade de estar em todo o lugar, de estar “antenado” o tempo todo, para não estar desatualizado traduz um comportamento desta era, que não deixa de ser preocupante, pois a interação de uma máquina e um ser humano, tem deixado o convívio pessoal, indispensável para se viver adequadamente em comunidade, fora de uso, e as relações pessoais tem passado a valer mais pela internet.
A distração e o tempo perdido pela variedade de opções que desviam as pessoas do seu objetivo podem trazer perda de qualidade de vida e da sua imagem pessoal. Reitero, podem trazer perda.
As salas e ferramentas de bate-papo e os sites de relacionamento são excelentes meios de comunicação e baratos. Facilitam a comunicação, como também, proporcionam exposição exagerada e abertura do mundo pessoal a todos, como um “Big Brother”.
E aí, com apenas um “Clic” os perfis pessoais são disponibilizados na rede, qualquer pessoa pode acessar, às vezes com permissão e muitas vezes sem.
Você pode perguntar, e daí? Se as relações humanas de agora passam a ser construídas através de um “clic”?
Daí que sua imagem profissional ou pessoal construída arduamente pode sair arranhada ou até despencar conforme seu perfil pessoal na rede, como você se comporta em sites de relacionamento, em que comunidades você está inscrito, seu histórico de navegação (para aqueles que gostam de navegar a partir de computadores da empresa), suas opiniões e suas publicações.
A rede pode te dar certo anonimato, mas não conte com isso. É imprescindível que sua imagem pessoal, seu marketing pessoal, possa se valer positivamente da poderosa ferramenta da internet.
Quando for “clicar” novamente pense que sua imagem pessoal também depende de seu comportamento virtual.
Hoje, sua imagem pessoal e profissional pode estar por um “CLIC”

domingo, 10 de agosto de 2008

Vigilância agindo na Mídia

Hoje vi esta reportagem sobre a suspensão de alguns comerciais que induzem a compra de forma atribuindo características/qualidade aos produtos que não podem ser comprovadas, induzem ao erro.
Como já pedi anteriormente no meu blog, gostaria que as peças comerciais fossem analisadas e autorizadas ou não antes de ir para a mídia. É um direito do consumidor. Direito de ser informado das características reais do produto.
Sou profissional de marketing, conheço as estratégias para venda e divulgação. Concordo com as leis do mercado, mas também sou consumidora, tenho filhos consumidores e tenho visto muito abuso em nome do ganho de mercado e lucro.
Talvez meu discurso não passe deste blog, mas é uma semente que planto. Talvez vire uma árvore ou uma floresta e renda muitos frutos.
Segue o texto retirado da Folha de Londrina de 10/08/2008
Anvisa suspende propaganda de analgésico com Pelé
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu a propaganda do analgésico Mirador, fabricado pela DM Indústria Farmacêutica Ltda. Em nota, o órgão afirmou que o slogan "Mirador é o Pelé dos comprimidos" faz analogia entre os efeitos do analgésico e desempenho profissional do ex-jogador, que atua na peça publicitária. Segundo o texto, a publicidade do medicamento "realiza uma comparação indireta do analgésico com outros medicamentos da mesma classe terapêutica, o que é vedado pela legislação". Sobre a publicidade do Mirador, a Anvisa também afirma que a utilização de expressões enfáticas como "muito bom", ou "medicamento forte", atribuem características superiores ao medicamento, "o que pode induzir o consumidor a erro". O órgão também suspendeu, em todo o território nacional, as propagandas, sob qualquer forma, dos produtos Miracle (comprimido) e Aura Shine (gel), distribuídos pela empresa Towaki Internacional Comércio e Representações Ltda. Os dois produtos prometem rejuvenescimento. Também não podem ser mais veiculadas as propagandas do Chá de Amora Miura, fabricado por Comercial de Alimentos Meninos do Campo. As peças publicitárias fazem alegações terapêuticas ao controle de doenças como diabetes e obesidade e à imunização contra câncer.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Não veiculação de VIOLÊNCIA é meu pedido!

Hoje em dia se vive uma era onde a violência está se tornando comum nos meios de comunicação (filmes, desenhos animados, jornais, revistas, novelas e propaganda).
Sim, ela existe.
Mas, além do que é presenciado no cotidiano, não precisa fazer parte das horas de lazer e da formação das crianças (desenhos animados que induzem à luta).
Não estou fazendo este pedido sem base. Falo da minha observação do comportamento (comportamento espelho) infantil que após ver desenhos com lutas, batidas, trapaças dentre outras formas de agressão, se comportam como tal. E, as crianças ainda não têm base para discernir o certo do errado. Se seus ídolos se comportam assim, copiam. E muitos adultos também adotam este tipo de comportamento, mesmo sem querer, pois já têm registro na mente de como reagir em determinadas situações.
Basta observar no comportamento de alguns adultos algumas barbáries. Muitas veiculadas frequentemente em filmes de ação. Muitas mortes violentas, atentados, franco atiradores, seqüestros, etc.
Claro que jornais têm que colocar a sociedade a par das notícias. Isso já basta.
Não sou especialista em comportamento, apenas um ser humano que observa. Também não quero que se viva numa redoma de vidro, apenas quero que se preze a vida e qualidade de vida.
Creio que a diminuição da veiculação da violência e uma regulamentação neste sentido seria muito bem recebida, sem ferir a liberdade de expressão.
Por isso o apelo da “Não veiculação de Violência”.

Sandra Lazzaris