Se você pensa que é sobre quilos e gordurinhas, se enganou.
É bem mais sério!
Sobre o comportamento reinante de bullying para com o sexo feminino no mundo em que vivemos corporativamente e socialmente e familiar.
Doído falar, escutar vivenciar, sim e é muito.
Mulher ganha menos, trabalha mais!
Poucas conseguem se fazer ouvir. Ainda hoje, mais que ontem. Graças as lutas travadas.
É estressante e muitas vezes humilhante.
A pressão maior é direcionada para elas, o primeiro corte de gastos, voz alterada e opção de descarte.
Isso cansa, desestimula, entristece.
Assistindo o filme The Post notei a angústia e desespero da protagonista sendo bombardeada de todos os lados pelo descrédito e preconceito do mundo executivo. Foi corajosa e conseguiu vencer. Ela herdou (isso, no filme, é abordado como sinônimo de incompetência com o agravante de ser mulher). Os executivos do seu redor pensam que ela devia cuidar da casa e que era uma pena o marido ter morrido porque ele era homem e sabia tocar o negócio ( Tão forte que se suicidou!). Que ela não tinha capacidade (não sabia pensar e analisar por ser mulher)...
Isso foi bem abordado no filme. É aterrorizante que ainda exista este pensamento.
No dia a dia mulheres engolem, sim engolem, seus sentimentos que foram gerados por situações, das mais variadas, no seu dia a dia. Chegando à covardia misturada com tirania.
Infelizmente muitas travam seu grito interno e somatizam em doenças ou simplesmente seguem na roda viva porque cansam de lutar e tem que sobreviver. Deixam para lá e se acabam.
Só que não é assim! Não deve ser assim.
Mulher tem fibra, mulher tem garra, mulher luta, mulher tira tanto ou mais cartas das mangas. Mulher é a base, o meio e o fim! É apoio, é amor, é espiritual, é colo, é abraço, é tigre, tem feeling...Entre tantas outras qualidades.
Neste próximo Dia das Mulheres sintam-se aplaudidas e abraçadas.
