segunda-feira, 30 de março de 2009

Demitir o cliente?

Às vezes é preciso demitir sim.

A máxima do Marketing fala que o cliente vem em primeiro lugar. Mas, há clientes e “clientes”.

Segue caso presenciado e vivido.

CENÁRIO:
Estabelecimento comercial, da área de alimentação (lanchonete e padaria), situada em área central de Curitiba-Pr, perto de duas grandes faculdades e dois hospitais.

PÚBLICO:
Médicos, médicos residentes, enfermeiros, funcionários dos hospitais, pacientes, parentes e amigos de pacientes, representantes comerciais, estudantes, professores, moradores e trabalhadores.

O QUE É OFERTADO SEM CUSTO EXTRA PARA OS CLIENTES:
Televisão
Internet sem fio
Biblioteca livre.

São benefícios que agregam valor aos lanches/ refeições consumidas. E são muito solicitados, principalmente a TV no horário do final da tarde, intervalo que muitos trabalhadores deixam de lado o trabalho e estão prestes a vestir a camisa de estudante. Os minutos a frente da TV,mesmo veiculando novela ou outro programa é a chance de relaxar e fazer a transição de papel com mais entusiasmo.

CASO:
Um casal de clientes abobina, tem horror a televisão. São clientes antigos, que vem lanchar no final da tarde, umas duas ou três vezes por semana.

Geralmente chegam e o senhor vai diretamente para a televisão e desliga.( A televisão fica com acesso liberado ao cliente).

Não teria nada de mais, se ele perguntasse se poderia desligar, como fazia anteriormente. Mas, já tem algumas semanas que ele aborda os outros clientes e diz que é cliente mais antigo e que tem a autorização de desligar. Na semana passada um cliente incomodado levou sua reclamação à direção, contando como ele fazia para desligar.

Ocorreu que, na 2ª feira posterior a reclamação do cliente, dizendo que o outro tinha autorização para desligar, o casal retornou, encontrou a televisão desligada, lanchou e ficou fazendo hora conversando. Até aí nada demais, até que chegou um cliente e pediu lincença para ligar a TV e foi ofendido pelo senhor. O cliente (uma moça) freqüentadora assídua do estabelecimento começou a chorar. O gerente tomou conhecimento do ocorrido e foi falar com o casal. Informou que estava recebendo reclamações do comportamento deles para com os outros clientes, que todos tinham o mesmo tratamento com respeito e que isso não estava condizendo com o estabelecimento. O cliente causador do transtorno ficou enfurecido, não deixou que terminasse a colocação e apelou pelo direito de cidadania, o que ele não cumpre perante as outras pessoas que não adotam seu gosto particular de não ver TV.

DEMITIR OU NÃO?
Neste caso é preferível deixar claro que o comportamento deste cliente não tem sentido dentro do estabelecimento. E, de certa forma demiti-lo. Já que está prejudicando os outros clientes (em número maior e mais assíduo).

SOLUÇÃO:
Neste caso, gerente não pediu que o casal se retirasse e que não viesse mais ao estabelecimento, mas deixou claro, quando os abordou que este comportamento não estava sendo bem aceito.
Quase não pode falar porque o cliente estava alterado
O cliente disse que não retornaria mais ao estabelecimento, se fosse o caso.
O gerente falou que eles seriam bem recebidos se não houvesse mais contratempos com os outros clientes.

Quando não há outra alternativa plausível, nem acordo, é necessário demitir o cliente.







quarta-feira, 11 de março de 2009

Lei de cotas. Você concorda?

3º Milênio, avanços tecnológicos e retrocesso na educação.

Para o governo fotografar mais bonito para a classe média baixa (maioria dos eleitores) e evitar maior cobrança de investimento na educação pública de base (1º e 2º grau) a bandeira das cotas nas universidades públicas foi uma das saídas encontradas.Aprovar a Lei de Cotas é uma boa jogada mercadológica.

Não se deve culpar só o governo e suas artimanhas, afinal os negros, os índios e a classe menos valorizada exigem que se crie esta diferenciação entre os que deveriam ser iguais.

O preceito de levar vantagem em tudo impera dos dois lados.

Em 2009 o racismo e a descriminação voltam com força total, pois cotas para diferenciar classe e raça, nada mais é do isso.

O governo que faça sua lição de casa. Não deu para fazer direito, não adianta remendar. Um pouco ameniza, cala alguns, mas e daí? Não está correto.

Quem dirige um país tem que ter visão de longo alcance. Quem quer cursar uma faculdade não tem que tirar vantagem de um preconceito.

Todos são brasileiros com os mesmos direitos e deveres.

O Brasil Social só vai crescer se a política social e educacional de base for correta, eficaz, sem discriminação, aceita e praticada pelos brasileiros de A à Z.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Carnaval e retomada.

Carnaval acabou, final de férias escolares e crise caminhando.

O bloco Brasil começa a entrar em sintonia e volta a acordar para o trabalho após o Carnaval. Ufa! Estamos chegando lá.

A briga de foice para se manter no mercado já era dura e agora vai esquentar mais a cabeça do brasileiro.

Informação e sintonia com o que está acontecendo é mais do que necessário. Abrir os olhos, aguçar os ouvidos e ter discernimento. Usar as informações para pensar e não agir de acordo com a maré, deve ser um dos caminhos.

Março, o Brasil começa a acordar e trabalhar (não desmerecendo quem segurou o Brasil nestes meses de recesso ), vamos ver no que dá.