Bomba estourando!
Explode na nossa cabeça! Não, não é um socorro nem ajuda. Só é mais um capítulo da nossa novela...
Dinheiro? Só para propaganda. E, essa é bem veiculada em todos os meios! Quanto dinheiro indo pelo ralo. Para o pequeno...Bomba!
Bancos escorregam que nem bagre! Sem garantias nem cogitam, se tem alguma linha de crédito feito anteriormente, com juro nas alturas, nem pensam em perder a boquinha. Porém o dinheiro chegou até eles para atenderem o socorro propagandeado pelo Governo.
Bomba!
Quem tem garantia para dar não precisa de ajuda! Quem tem dinheiro não precisa de socorro!
Precisa quem está na luta com cada vez mais pedras no caminho.
Mas isso, não interessa para os bancos, eles encontram tapetes vermelhos por onde passam.
Somos sem voz, sem poder de barganha...A vontade é de se acorrentar na frente dos bancos, como fez um empresário, para ser atendido! É humilhante. Degradante.
É triste ver anos de labuta honesta jogada no lixo.
Não, não é nossa incompetência...
É nossa burrice de apostar que as bombinhas não se tornariam a Bomba! É jogar todas fichas nestes últimos 5 anos para dar suporte para o Brasil renascer e ser surpreendido com uma pandemia. É levantar da cama de madrugada, fazer nosso melhor, mesmo que custe ter que investir o que não se tem para não deixar na mão famílias que te acompanham no dia a dia. É acreditar que o que foi prometido será cumprido. É acreditar que quem comanda quer o melhor para o Brasil.
quarta-feira, 15 de julho de 2020
sábado, 11 de julho de 2020
Sem voz.
Mandos e desmandos...
Ve-se muito disso hoje em dia. Sempre voltados em favor de interesse próprio ou de um grupo elencado.
A ética e bom senso são deixados de lado. Veste-se de uma pseudo ética, de artimanhas jurídicas e comportamentos dignos de um déspota para justificar atitudes tomadas.
O poder é bom. Mas o poder em mãos erradas é uma arma aterrorizante.
E o povo... Ah, coitado, é o que mais sofre.
Pouca gente da base do povo consegue ter tempo para pensar, no mínimo 9 horas de trabalho, umas 2 horas de locomoção, 2 a 3 horas para higiene, afazeres da casa, 2 horas para filhos e descanso e, se muito, 8 horas para dormir. É o que a grande maioria dos trabalhadores da base vivencia. Sem falar ainda os que tem duas jornadas ou que optam por estudar a noite.
Rotina massificante. As horas de descanso normalmente acabam sendo para espairecer na frente da televisão, celular e computador. Não para se informar, mas sim ver algo que faça parecer sua rotina maçante um pouco doce. Aí veem novelas, jogos e quando muito, um filme. Jornais e programas políticos ou de economia, nem pensar. Quer mesmo video-cassetadas e piadas. Precisam rir um pouco...Mesmo assim, adoece, entristece e empobrece. Só faz parte da engrenagem. E, quando ela dá problema é o primeiro que padece...Assim vai vivendo no mundo dos mandos e desmandos... Sobrevive, precisa por comida na mesa!
Acaba participando das escolhas de pessoas para representa-lo, vota, mas vota para não ter título cancelado. Vota em quem fez o "Circo" mais bonito. Confia na fala. Mas não sabe e nem tem ideia de como cobrar isso.
Uma esperança foi o uso da internet na campanha política, que poderia dar, entre uma passada e outra nas redes sociais, parâmetros para o povo pensar, infelizmente, é mais um instrumento de manobra além da instigação da fera ferida embutida em cada ser vivente.
Achatamento do povo é interessante e conveniente. Isso, infelizmente, a curto prazo, não vai mudar.
Ter oportunidade de estudar e ler para desenvolver pensamento crítico e analítico é um caminho para o desenvolvimento. Isso é sabido, o que precisa é investimento neste sentido e não ser engolido pela necessidade de suprir somente as necessidades básicas. Mas enquanto não houver educação de base e estrutura saúde de qualidade garantida para todos, sem precisar de adquirir através de uma estrutura particular que pratica preços abusivos, deixando sempre a base fora, o povo vai continuar sendo escravizado e sem voz.
Ve-se muito disso hoje em dia. Sempre voltados em favor de interesse próprio ou de um grupo elencado.
A ética e bom senso são deixados de lado. Veste-se de uma pseudo ética, de artimanhas jurídicas e comportamentos dignos de um déspota para justificar atitudes tomadas.
O poder é bom. Mas o poder em mãos erradas é uma arma aterrorizante.
E o povo... Ah, coitado, é o que mais sofre.
Pouca gente da base do povo consegue ter tempo para pensar, no mínimo 9 horas de trabalho, umas 2 horas de locomoção, 2 a 3 horas para higiene, afazeres da casa, 2 horas para filhos e descanso e, se muito, 8 horas para dormir. É o que a grande maioria dos trabalhadores da base vivencia. Sem falar ainda os que tem duas jornadas ou que optam por estudar a noite.
Rotina massificante. As horas de descanso normalmente acabam sendo para espairecer na frente da televisão, celular e computador. Não para se informar, mas sim ver algo que faça parecer sua rotina maçante um pouco doce. Aí veem novelas, jogos e quando muito, um filme. Jornais e programas políticos ou de economia, nem pensar. Quer mesmo video-cassetadas e piadas. Precisam rir um pouco...Mesmo assim, adoece, entristece e empobrece. Só faz parte da engrenagem. E, quando ela dá problema é o primeiro que padece...Assim vai vivendo no mundo dos mandos e desmandos... Sobrevive, precisa por comida na mesa!
Acaba participando das escolhas de pessoas para representa-lo, vota, mas vota para não ter título cancelado. Vota em quem fez o "Circo" mais bonito. Confia na fala. Mas não sabe e nem tem ideia de como cobrar isso.
Uma esperança foi o uso da internet na campanha política, que poderia dar, entre uma passada e outra nas redes sociais, parâmetros para o povo pensar, infelizmente, é mais um instrumento de manobra além da instigação da fera ferida embutida em cada ser vivente.
Achatamento do povo é interessante e conveniente. Isso, infelizmente, a curto prazo, não vai mudar.
Ter oportunidade de estudar e ler para desenvolver pensamento crítico e analítico é um caminho para o desenvolvimento. Isso é sabido, o que precisa é investimento neste sentido e não ser engolido pela necessidade de suprir somente as necessidades básicas. Mas enquanto não houver educação de base e estrutura saúde de qualidade garantida para todos, sem precisar de adquirir através de uma estrutura particular que pratica preços abusivos, deixando sempre a base fora, o povo vai continuar sendo escravizado e sem voz.
quarta-feira, 8 de julho de 2020
Panificador
Aquele que todo dia,
Acorda ainda à noite, levanta e vai para sua lida.
Com cuidado e amor dá vida ao pão de cada dia...
Em cada dobra e modelagem formata sua obra!
Acomoda a massa no forno e corre preparar a casa.
Recebe os colaboradores ainda no alvorecer do dia.
Tira os pães do forno.
Respira fundo e agradece!
Enfrenta percalços, altos e baixos.
Luta, não desiste! Faz a sua parte.
Na madrugada desfila e modela sua obra.
Sua arte faz a diferença no dia a dia!
Sandra Lazzaris
Acorda ainda à noite, levanta e vai para sua lida.
Com cuidado e amor dá vida ao pão de cada dia...
Em cada dobra e modelagem formata sua obra!
Acomoda a massa no forno e corre preparar a casa.
Recebe os colaboradores ainda no alvorecer do dia.
Tira os pães do forno.
Respira fundo e agradece!
Enfrenta percalços, altos e baixos.
Luta, não desiste! Faz a sua parte.
Na madrugada desfila e modela sua obra.
Sua arte faz a diferença no dia a dia!
Sandra Lazzaris
quarta-feira, 1 de julho de 2020
Circo
Era uma vez...
Picadeiro, palhaços, tigres, elefantes e leões!Cartazes e propaganda no rádio e auto-falantes.
Que saudade! As atrocidades eram menores mas não menos ruins.
Circo de hoje...
Esplanada incluindo a abóboda virada para cima e para baixo, a moça de olhos vendados e os veículos de informação comprados. O vai e vem de atores protagonistas que não atendem ao chefe central.
Triste...
Os canais de notícias fazem a vez de ventrílocos e mímicos, aterrorizam e não fazem seu papel. Cadê a briga pelo povo? Cadê a cobrança para que a ajuda financeira bradada chegue ao destino final? Cadê a pressão nos bancos para liberarem o que eles já receberam? Cadê a responsabilidade de cobrar uma ação verdadeira no que importa?
A Luz está na penumbra e se esvaindo... E, bem cara! É Brasil, hoje, essa é tua cara.
Triste ver que os pequenos empresários estejam pagando a conta. Que acreditam e vão atrás do que é noticiado, mas que não está disponível. E, quando encontram, se deparam com mil regras que não são atingíveis.Triste ver um povo trabalhador sendo arrasado, dependendo de migalhas...
Aquele povo que paga conta, que paga imposto, que batalha e que dá a cara pra bater. Que fica pendurado, mas vai em frente. E, nem pensa que grandes não ficam à mercê das exigências. Que nesta pandemia está sendo largado numa fila virtual insana para solicitar benefícios. Aquele que depende de uma perícia, de dar entrada no seguro desemprego, de um remédio ou consulta. Que nem de longe pode ter um plano de saúde...
Circo triste e doído.
Povo que está sobrevivendo num problema sanitário que estamos passando. Povo que está sendo degrau para palanque. Que só recebe de bandeja incompetência político administrativa e medidas goela abaixo. Recebem a conta para pagar!
O Circo que deveria existir... O cenário próximo do ideal:
Um "staff " preparado não indicado, com objetivos claros e a favor do povo, sem toma lá dá cá, por capacidade. Onde as peças se destinem ao progresso do todo. Que sejam representadas as verdades. Onde o custo teatral não seja a custo dos operadores. Onde os recursos sejam bem distribuídos. Onde o "control c" e "control v" sejam deixados de fora da mídia e que esta utilize o sistema crítico pensante para fazer acontecer. Onde se tenha uma ouvidoria que ouça e tome partido. Onde os "lobbys" fiquem de lado. Que existam ações em benefício do seu povo, para o bem comum.
Utopia eu sei...
Mas, vale a pena sonhar e buscar um cenário melhor...Onde se possa acreditar nas peças apresentadas, nas novas idéias, nas propostas, nos atores, nos coadjuvantes e no suporte. Sem segundas intenções.
Assim, as risadas forçadas seriam substituídas por sorrisos e olhares de esperança. E, os sacrifícios realmente teriam um porquê! E, ainda, a cara do Brasil pudesse ser de alegria!.
Sandra Lazzaris
Picadeiro, palhaços, tigres, elefantes e leões!Cartazes e propaganda no rádio e auto-falantes.
Que saudade! As atrocidades eram menores mas não menos ruins.
Circo de hoje...
Esplanada incluindo a abóboda virada para cima e para baixo, a moça de olhos vendados e os veículos de informação comprados. O vai e vem de atores protagonistas que não atendem ao chefe central.
Triste...
Os canais de notícias fazem a vez de ventrílocos e mímicos, aterrorizam e não fazem seu papel. Cadê a briga pelo povo? Cadê a cobrança para que a ajuda financeira bradada chegue ao destino final? Cadê a pressão nos bancos para liberarem o que eles já receberam? Cadê a responsabilidade de cobrar uma ação verdadeira no que importa?
A Luz está na penumbra e se esvaindo... E, bem cara! É Brasil, hoje, essa é tua cara.
Triste ver que os pequenos empresários estejam pagando a conta. Que acreditam e vão atrás do que é noticiado, mas que não está disponível. E, quando encontram, se deparam com mil regras que não são atingíveis.Triste ver um povo trabalhador sendo arrasado, dependendo de migalhas...
Aquele povo que paga conta, que paga imposto, que batalha e que dá a cara pra bater. Que fica pendurado, mas vai em frente. E, nem pensa que grandes não ficam à mercê das exigências. Que nesta pandemia está sendo largado numa fila virtual insana para solicitar benefícios. Aquele que depende de uma perícia, de dar entrada no seguro desemprego, de um remédio ou consulta. Que nem de longe pode ter um plano de saúde...
Circo triste e doído.
Povo que está sobrevivendo num problema sanitário que estamos passando. Povo que está sendo degrau para palanque. Que só recebe de bandeja incompetência político administrativa e medidas goela abaixo. Recebem a conta para pagar!
O Circo que deveria existir... O cenário próximo do ideal:
Um "staff " preparado não indicado, com objetivos claros e a favor do povo, sem toma lá dá cá, por capacidade. Onde as peças se destinem ao progresso do todo. Que sejam representadas as verdades. Onde o custo teatral não seja a custo dos operadores. Onde os recursos sejam bem distribuídos. Onde o "control c" e "control v" sejam deixados de fora da mídia e que esta utilize o sistema crítico pensante para fazer acontecer. Onde se tenha uma ouvidoria que ouça e tome partido. Onde os "lobbys" fiquem de lado. Que existam ações em benefício do seu povo, para o bem comum.
Utopia eu sei...
Mas, vale a pena sonhar e buscar um cenário melhor...Onde se possa acreditar nas peças apresentadas, nas novas idéias, nas propostas, nos atores, nos coadjuvantes e no suporte. Sem segundas intenções.
Assim, as risadas forçadas seriam substituídas por sorrisos e olhares de esperança. E, os sacrifícios realmente teriam um porquê! E, ainda, a cara do Brasil pudesse ser de alegria!.
Sandra Lazzaris
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