terça-feira, 4 de setembro de 2018

Cinema

Cinema é ou era um bom programa.
Já foi mais em conta. É caro e a pipoca que faz parte do show é de custo estratosférico.
Ok, você pode escolher ir à este programa, ninguém te obriga, a não ser comprar na loja de conveniência do cinema.
Neste fim de semana fui assistir O Protetor 2 e me senti lesada como consumidora. Paguei para assistir propaganda de carros e armas e de brinde um enredo muito previsível, luta e erros de tomadas do filme, como  por exemplo, no olho de uma tormenta o cabelo não mexeu e o boné ficou intacto na cabeça e quando tem algum efeito do vento aparece ao contrário do mesmo. Além do que mata-se um monte de gente, em lugar público e nada repercute, mas isso pode ser que seja assim? Hum...fica a dúvida...
A Chevrolet investiu mais que as outras, mas a Mercedes, a BMW e a Ford também apareceram. A marca das armas me recusei a mentalizar, a partir do momento que percebi que eu estava pagando para ver apenas propaganda. E desta vez fast food não teve destaque, ou para falar a verdade, não percebi a presença.
A indústria do cinema já tomou mais cuidado, hoje só se preocupa com a propaganda, não com o enredo. É pena...
Pena que os meios de comunicação  também enveredaram para isso, e não funcionam, como deveriam, como instrumento de informação e estímulo à cultura e sim à violência e consumo desenfreado.

Sandra Lazzaris