sábado, 3 de agosto de 2013

Lá vou eu de novo...

Vou de novo contra a máxima do Marketing:"O cliente em primeiro lugar sempre".Sim, não há sobrevivência no mercado sem o cliente. Ah! mas tem suas exceções sim.Como em qualquer situação tem gente que extrapola. E, como!

Tenho tido algumas experiências que fazem com que brigue com esta máxima!Outrora já escrevi sobre demitir o cliente, uma heresia para quem fez especialização nesta área.

No estabelecimento de varejo que atuo, dentre milhares de clientes que passam durante o ano, posso tirar uma pequena porcentagem que demitiria ou não abriria as portas. Apesar de termos um jogo de cintura bem grande, afinal atendemos muitos pacientes, acompanhantes, visitantes, médicos e enfermeiros de um grande hospital, que às vezes apresentam transtornos psicológicos e de humor que afetam o relacionamento cliente e empresa, mas não são estes que seriam demitidos...

Seriam os que só querem utilizar dos benefícios que a casa oferece (internet gratuita com possibilidade de usar energia para carregar seus aparelhos), monopolizando o  lugar, consumindo o mínimo e ficando mais de três horas no local, sendo que as vezes precisamos pedir licença para fechar o estabelecimento porque esquecem da hora navegando por entre os sítios da internet, e, não raras vezes seu cartão de débito ou crédito não passam e não tem dinheiro para honrar seu compromisso. Sim! Nem para um café de R$2,20.

Ou aquele de final de semana que vem da balada com todas as doses na cabeça, que vem querendo ser o dono do pedaço e esquece a senha, alegando a "amnésia alcoólica". Pode saber, esse passante nunca mais aparece! Além do que não dá para argumentar com pessoas alteradas etilicamente ou com outras substâncias.

Ainda aquele que aparece somente quando não tem dinheiro e quer pendurar a conta por "frequentar há anos", mas no caso só frequenta quando quer poder pagar muito para frente, às vezes retornando para isso depois de uns meses ou até ano e não se lembra do que deve. É sério!

Claro que são minoria, mas estes gostaria de dar "cartão vermelho" e "mandar cantar em outra freguesia".
 
Sandra Lazzaris