Bibliopote (artigo publicado na Folha de Londrina dia 30/07/2008)

Para encontrar o pote de mel.Muito além do café com torradas, panificadoras e restaurantes vendem iguarias e emprestam cultura
Onde está o Wally? Entre os 200 m2 da área de atendimento da Panificadora Pote de Mel, encontra-se uma biblioteca
Nicole Lima queria somente um sanduíche, teve uma surpresa e levou dois livros para casa.
Carlos Lazzaris, dono do pote, comprou a idéia ‘‘na hora’’Nicole Lima queria apenas um sanduíche. Foi o que pediu à atendente: um sanduíche. Pouco depois, ficou maravilhada com um anúncio em A4. Por meio dele, descobriu que ali, entre pães, mesas e um balcão, existe uma pequena biblioteca. Apesar de diminuta, a idéia que a acompanha é grandiosa. ‘‘Pegue um livro, devolva quando quiser.’’ Não pede cadastro, tampouco cobra multa. Aliás, no carimbo reproduzido em cada um dos 70 volumes, encoraja que se passe adiante. Quanto ao nome, ele é simpático e foi adquirido da panificadora que a recebe: Biblioteca Pote de Mel. No dia da descoberta, Nicole, que é fotógrafa e trabalha na Rua Conselheiro Araújo, a mesma da panificadora, levou consigo ‘‘Luz de Agosto’’, de William Faulkner, e ‘‘O Evangelho segundo Jesus Cristo’’, de José Saramago. Este último não estava entre os 56 títulos do começo dessa história, no dia dez de julho. ‘‘Na internet, vi uma discussão sobre uma biblioteca no Japão que não pedia cadastro e pessoas falando que isso não funcionaria aqui, pois os livros não seriam devolvidos. Eu aposto que funciona.’’ A fala é do proponente, o jornalista e blogueiro inveterado Alessandro Martins, 34 anos, que, como custo administrativo despendeu, apenas R$ 40 para fazer o carimbo. Poucos dias antes havia falecido o seu pai, João Francisco, que lhe deixou alguns volumes. Escolheu outros de sua própria coleção e levou a idéia para Carlos Lazzaris, o dono da panificadora que freqüenta todas as manhãs. ‘‘Achei a idéia muito boa e topei na hora. Até já emprestei uns livros’’, comenta Lazzaris, 39, que promete devolvê-los. Aberta em uma quinta-feira, com 56 títulos, as primeiras doações chegaram no domingo pelas mãos de Rubião Almeida Barros, 70 anos. Ele, além de advogado aposentado, é sogro de Lazzaris e tem em sua casa mais de mil livros. Para a Pote de Mel, levou nove volumes e afirma que, para breve, vai disponibilizar mais dez. ‘‘Sempre doei para os Faróis do Saber, mas achei essa idéia mais dinâmica.’’ Barros entende que o espaço tenha limite para cem livros. A greve dos Correios não atrapalhou a chegada de três volumes que vieram por Sedex do Rio Grande do Sul. A repercussão interestadual vem do blog de Martins (www.alessandromartins.com), que recebe quatro mil visitas diariamente. ‘‘Mas não quero que pare aqui. Espero ver outras iniciativas como essa nascerem.’’ Ele diz que é fácil e explica como nesta página. Os mais de mil clientes que passam diariamente pela Panificadora e Lanchonete Pote de Mel se mostram curiosos. ‘‘E ficam olhando, perguntam se podem mesmo levar para casa. Um deles disse que não vai devolver um livro, mas contou que vai trazer três para deixar no lugar’’, comenta Lazzaris. A boa idéia ganhou formato improvisado. Os 70 volumes da coleção, contados entre aqueles que permanecem e os que já se foram, ficam dispostos em caixas – que antes abrigavam laranjas – sobre um balcão que estava fora de uso. Mas, em breve, ela deve ganhar estante nova. A promessa é do dono da panificadora de nome sim- pático.
Serviço: Panificadora e Lanchonete (e Biblioteca) Pote de Mel Rua Conselheiro Araújo, 168, Centro Aberta de segunda a sexta-feira, das 6h20 às 20 horas Aos sábados, das 7 às 18h30 Aos domingos, das 7 às 14 horas Outras informações: 3262-0629

Uma idéia simples que dá acesso a leitura, faz circular livros que estavam, na maioria em desuso, que fomenta a cidadania e responsabilidade (Você se diverte, aumenta seus conhecimentos e tem a responsabilidade de devolver ou não o livro para que outros possam "beber deste mel" na Pote de Mel.

Comunicador

Ser comunicador,

Estar na mídia,

É ser escritor,

Poeta

Educador.

É ter responsabilidade,

Vontade...

De atingir o público,

De passar a notícia e

Dar aos fatos a veracidade.

Ter a verdade como meta e...

Chocar quando preciso!

É ser claro.

É ter amor pela palavra e...

Fazer dela seu ar,

Sua comida,

Sua bebida,

Sua existência...

Sua essência!


Sandra Lazzaris


Comunicadores estes versos são para vocês. Uma homenagem simples. Mas, para alguns que se disvirtuam no dia a dia um lembrete da sua responsabilidade...

Como você anda cuidando do seu Marketing Pessoal?

Como andam suas ações e comportamento no âmbito pessoal e organizacional?
Sim, sua vida pessoal também influencia seu Marketing Pessoal. Não é só sua embalagem que vale.Reflita se nada pode manchar sua imagem, desde abuso de bebidas, brigas, participações inadequadas em sites de relacionamento (tipo orkut) ou mesmo em blogs como este, dentre outras ações pessoais e em grupo.
Preste atenção e tenha sempre em mente um conceito de Marketing Pessoal, que pode ser este que desenvolvi:
Conjunto de ações e comportamentos adotados e praticados no âmbito pessoal e organizacional que deixam a sua marca, expressam sua identidade, mostram a sua interação com o ambiente e como você é visto pelo mercado.
Você é o que você planta. Então, plante certo!

Bibliopote

Já pensou em buscar um pãozinho fresquinho ou fazer um lanche e levar um livro de graça para ler sem fazer cadastro só como compromisso moral de trazê-lo de volta para outros lerem?

Aqui em Curitiba já é possível.

A Panificadora e Lanchonete Pote de Mel (http://www.panificadorapotedemel.com.br/) lançou em parceria e administração de Alessandro Martins a Biblioteca da Pote de Mel onde os clientes podem se servir de livros, previamente cadastrados pelo Alessandro, e que tem como objetivo FAZER COM QUE OS LIVROS CIRCULEM.

Visite a página do Alessandro Martins Livros e Afins (http://www.alessandromartins.com/) e veja como funciona a biblioteca.

Livro é alimento para alma. Alimente-a também!

Energético associa sua marca à cocaína

Reportagem retirada da Meio e Mensagem(http://www.meioemensagem.com.br/), circulação especializada em assuntos de Marketing.

Energético associa sua marca à cocaína
O energético "Cocaine", que está chegando ao Reino Unido, traz na embalagem o nome do produto de forma estilizada e formada por uma substância branca e granulada, em clara alusão às drogas.
08/07/2008 - 11:36
Vendido como uma 'alternativa legal' para a droga homônima, o energético Cocaína chegará ao mercado britânico nas próximas semanas e já causa polêmica. Entidades antidrogas acusam os fabricantes de fazerem um marketing 'cínico e irresponsável', pois podem tentar os jovens a experimentar drogas.A embalagem tem o desenho da palavra 'Cocaine' formada por uma substância branca e granulada, numa nítida alusão à droga. O produto, que possui guaraná na fórmula e que teria até três vezes mais cafeína do que o rival Red Bull, já é comercializado nos Estados Unidos, onde já foi obrigado a mudar a fórmula. Isso porque a versão americana era composta por wasabi e canela, que provocam dormência na garganta e nos dentes - mesmos efeitos da cocaína.Uma fonte da companhia Ocke Cokey, reponsável pelo Cocaine no Reino Unido fiz que o nome vai gerar controvérsia, mas que isso é a beleza da história. "É precisamente isso que fará o sucesso da bebida", afirma.
Com informações do Sunday Telegraph.
Alguns comentários postados no site da Meio e Mensagem(http://www.meioemensagem.com.br/), o meu transcrevo aqui:
Por Sandra Lazzaris - 09/07/2008 - 09:56
Sou a favor de que as Agências, Empresas e criadores de campanha tenham que seguir algum código (lei) ou que tenha algum órgão censurador onde a integridade psicológica e física do ser humano seja preservado. A liberdade de criação também tem que ter responsabilidade.

Por um segundo...

O cliente deve ser exigente, querer o melhor, mas deve ser polido. Deve respeitar quem o atende e deve ser respeitado.

Hoje escutei um desabafo de uma caixa perante o mau humor e falta de educação de um cliente:

" Se ele (o cliente) imaginasse, por um segundo, que acordo antes das cinco horas da manhã, fico mais de uma hora viajando em ônibus, que tenho problemas pessoais e familiares e o recebo com sorriso, voz macia e desejo bom dia, com certeza não jogaria o dinheiro no caixa, sem sequer me olhar, furando a fila, me desrespeitando e as outras pessoas."

Um sorriso e uma gentileza não custam nada e tornam experiências de compra, de atendimento e de relacionamento muito mais prazerosas.

Por um segundo pare. Adote um sorriso, seja gentil e siga em frente.

Experimente!

Cliente tem sempre razão?

Segundo a bibliografia mercadológica, embasada em pesquisas e na máxima do encantamento do cliente, sim. E, como aluna aplicada e cliente (todos somos) também acreditava e pregava este conceito.
Claro que antes de ir para a guerra de mercado e gerenciar um estabelecimento no varejo, lidando diariamente com atendimento direto ao cliente.
Depois de passagens engraçadas e inusitadas. Passagens inacreditáveis, algumas dignas de comédia e outras de terror, venho externar, como Bacharel em Administração de Empresas e Especialista em Marketing, que "O Cliente NEM sempre tem razão" e muitas vezes "Não tem razão nenhuma"!