sábado, 17 de novembro de 2012

Responsabilidade e comprometimento

Responsabilidade e comprometimento, qualidades que andam em extinção na nova geração que está prestes a assumir o comando do nosso país.

Quem lida diretamente com pessoas entre 15 e 30 anos tem sentido isso na pele.

É sonho comum entre empregadores e detentores de cargos que necessitam gerenciar pessoas vivenciar dias melhores.

Não culpo diretamente a educação recebida em casa pois competir com os exemplos que permeiam na política, na economia, com base em legislação capenga, bem como na mídia incidem fortemente nas escolhas, mas a família tem seu peso nisso também, através de exemplos diários e orientações.

A filosofia do descartável e de levar vantagem em tudo empata o desenvolvimento pessoal e profissional

O troca troca de emprego visando o seguro desemprego para ficar "descansando" a
às custas do governo é prática comum nas categorias de base e danem-se os empregadores.

Orientar esta geração de que o caminho correto deve ser  construído com bom senso, responsabilidade, comprometimento, informação e caráter não é fácil. Por mais que se trabalhe e vivencie com exemplos, a chacota e descrença permanecem.

Em seguida vou descrever o pensamento geral desta geração. E, com muita tristeza reconheço que não é só das pessoas que tem baixa instrução.

"Para que se posso dar um jeitinho? Trabalho um pouco e depois fico em casa recebendo e aproveitando a vida! Depois volto a trabalhar, faço um "esquema" com profissionais de saúde que vendem atestados, embromo o serviço na internet navegando em redes sociais, porque sem isso não posso viver. Lá sou o "bambambam". Minha realidade é de "super star". Sem falar no uso indiscriminado do celular para "falar assuntos inadiáveis" com meus amigos por mensagens, afinal tenho que estar ligado.Ah, e se me estressar faço um drama para um psiquiatra  que envia à empresa um atestado de que faço tratamento por "depressão" para ela ficar sem poder chamar minha atenção nem me mandar embora pelo tempo do tratamento. Ainda, se já tiver recebido o seguro desemprego há pouco tempo, aprimoro meu teatro, com irritação nos olhos e vontade de exterminar pessoas e sou encostado pelo INSS. Assim vou levando e "aproveitamento" os momentos de lazer que tenho direito, afinal os outros que sejam certinhos e se lasquem".

Ontem comecei ver luz no fim do túnel quando vi uma reportagem que começou a tocar neste assunto, apesar do objetivo ser sanar o rombo gerado nos cofres públicos. E, algumas ações aqui e ali, como instituição no currículo das disciplinas de ética e cidadania. Na minha época existia "Moral e Cívica" e a corrupção não fazia parte dos exemplos que chegavam até nós. Viamos Vila Sésamo, programa educativo e não jogos, desenhos e filmes violentos, que exultam a banalidade e o descarte.

Por enquanto é só uma gota de água  num deserto sem fim, mas que se multiplique em açudes e grandes cascatas.


sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Silêncio e a saudade.


O silêncio é companheiro muitas vezes. Outras, ele chega como uma lança que atravessa o peito e vai tirando a vitalidade aos poucos, principalmente se acompanhado da saudade da distância.
Distância dos que já se foram e dos que estão longe.

A mente na quietude mergulha em pensamentos, em passagens e boas lembranças. E neste momento de introspecção, quando as emoções são revividas, muitas vezes não quer emergir para o agora, quer ficar retida nos bons arquivos.

Quando o silêncio nostálgico nos pega de jeito ficamos fragilizados, emocionados e a saudade arrebata o modo de viver e a mente fica inquieta.

Esta é a hora de buscar coragem e lutar para ser feliz. Coragem que às vezes some com tantas variáveis que impedem a luta, que abafa o sorriso e dá desesperança e provoca inoperância.

Deve-se fazer da nostalgia e da saudade degraus para atingir o topo da escalada. E, da distância física fazer ponte mental e espiritual para transmitir seus mais profundos sentimentos. E, assim continuar caminhando até...