Hoje vi esta reportagem sobre a suspensão de alguns comerciais que induzem a compra de forma atribuindo características/qualidade aos produtos que não podem ser comprovadas, induzem ao erro.
Como já pedi anteriormente no meu blog, gostaria que as peças comerciais fossem analisadas e autorizadas ou não antes de ir para a mídia. É um direito do consumidor. Direito de ser informado das características reais do produto.
Sou profissional de marketing, conheço as estratégias para venda e divulgação. Concordo com as leis do mercado, mas também sou consumidora, tenho filhos consumidores e tenho visto muito abuso em nome do ganho de mercado e lucro.
Talvez meu discurso não passe deste blog, mas é uma semente que planto. Talvez vire uma árvore ou uma floresta e renda muitos frutos.
Segue o texto retirado da Folha de Londrina de 10/08/2008
Anvisa suspende propaganda de analgésico com Pelé
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu a propaganda do analgésico Mirador, fabricado pela DM Indústria Farmacêutica Ltda. Em nota, o órgão afirmou que o slogan "Mirador é o Pelé dos comprimidos" faz analogia entre os efeitos do analgésico e desempenho profissional do ex-jogador, que atua na peça publicitária. Segundo o texto, a publicidade do medicamento "realiza uma comparação indireta do analgésico com outros medicamentos da mesma classe terapêutica, o que é vedado pela legislação". Sobre a publicidade do Mirador, a Anvisa também afirma que a utilização de expressões enfáticas como "muito bom", ou "medicamento forte", atribuem características superiores ao medicamento, "o que pode induzir o consumidor a erro". O órgão também suspendeu, em todo o território nacional, as propagandas, sob qualquer forma, dos produtos Miracle (comprimido) e Aura Shine (gel), distribuídos pela empresa Towaki Internacional Comércio e Representações Ltda. Os dois produtos prometem rejuvenescimento. Também não podem ser mais veiculadas as propagandas do Chá de Amora Miura, fabricado por Comercial de Alimentos Meninos do Campo. As peças publicitárias fazem alegações terapêuticas ao controle de doenças como diabetes e obesidade e à imunização contra câncer.
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