terça-feira, 8 de novembro de 2011

Bolo no caminho da Escola de Samba...

Na semana passada, em viagem ao Rio de Janeiro presenciei mais um caso de qualidade no atendimento. Caso positivo.

Participei de um passeio que consistia em ir a um ensaio de uma escola de samba. No sábado no ensaio da Escola de Samba Salgueiro, com direito a translado.

Na hora marcada a guia passou no hotel e fomos de van. Nela, a guia informou que iria pegar mais algumas pessoas em outros hotéis. Ok, normal para este tipo de passeio.

A decisão foi de última hora, ou melhor, umas duas horas antes para pagamento no início do passeio na hora em que a guia fosse buscar no hotel.

Depois da burocracia seguimos na van até outro hotel. A guia desceu e voltou sozinha. Levou cano. O cliente havia confirmado com o hotel, não pagou e não estava no hotel na hora do “pick up”. A guia manteve a discrição, dizendo que isso é normal, apesar da gente saber que isso onera e desgasta.

Seguimos para outro hotel, bem mais longe, para lá de Ipanema. No Hotel Sheraton, ocorreu mais um bolo na guia. Os clientes não apareceram. A guia voltou com sorriso amarelo no rosto, mas não promoveu nenhum comentário sobre o acontecido. E, a expectativa para o próximo hotel pairou no ar. Adivinhem... Outra desistência.

Depois de mais de uma hora rodando pelo Rio de Janeiro seguimos para a quadra do Salgueiro e a guia bem tranqüila, sendo profissional, sem deixar transparecer o aborrecimento por não ter fechado os lugares e tido um baita prejuízo.

Chegamos à Salgueiro, entramos com a guia, sentamos-nos à mesa reservada para o grupo, que agora era grupo de dois. E, para surpresa a guia sentou junto, bancou a garçonete se oferecendo para comprar bebidas e comidinhas. Orientou-nos o tempo todo, arrumou lugar de destaque, mesmo sendo em pé, para que assistíssemos ao show das dançarinas, brigou como leoa para defender a mesa em que estávamos e que foi invadida por outras pessoas e nos fez companhia até 2 horas da manhã. Tivemos tratamento VIP.

O único comentário que ela fez foi de que os contratempos fazem parte do negócio!

Talvez, com uma maior organização por parte da equipe, ligando para os hotéis e pedindo que confirmem com os hóspedes a ida, um pouco antes da busca nos mesmos, evitassem o desgaste no transito e a perda de tempo.

De qualquer forma a postura perante os acontecimentos, sem ficar se lamentando ou criticando os clientes conquistou.

Encaro como mais um caso de atendimento positivo.

Novembro de 2011.

Sandra Lazzaris

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