Cada vez mais eu me convenço que o Brasil necessita de investimento na área da educação. Investimento sério. Tanto do governo como dos empresários.
Já dei um passo para ajudar neste sentido quando fiz minha monografia direcionada para a captação de recursos, junto a empresários com respaldo na Lei Rouanet e aprovação pelo Ministério da Cultura, para a modernização de uma Biblioteca de uma Universidade, o qual, após a apresentação foi doado os créditos para a mesma, que começou sua implantação.
Em primeira instância para o Departamento de Ciências Sociais Aplicadas. Que, para minha surpresa e decepção, não foi para frente, apesar de ter já algum recurso arrecadado em outros em andamento, o diretor na época, não o adotou porque o crédito não era dele. Ainda bem que outras áreas tiraram proveito do projeto.
É a lei que tem regido tudo ultimamente, a do interesse pessoal, da promoção pessoal. Se não se é parceiro ou do mesmo partido parto começa o boicote.
E, quem paga? Quem?
Nós, nossas crianças, nossos profissionais e nosso futuro.
Educação e atualização, além de princípios básicos de ética são a base de uma sociedade e de uma economia para que haja crescimento e desenvolvimento sustentável e verdadeiro.
Copiar somente não adianta. Temos que criar, inovar e solucionar. E, isso só é possível com pessoas que tenham boa formação.
Infelizmente não é o que acontece no nosso Brasil.
Constato isto diariamente, com profundo pesar.
Convivo com o mais variado público e trabalho mais diretamente com pessoas que tem no máximo o 2º Grau, ou que pensam que tem por ter um diploma.
Vejo neste meio pessoas que não sabem ler, que não sabem escrever.Isso também vejo na esfera de doutorado. Consequentemente, não sabem entender.
Sinto dificuldade de treinar pessoas para trabalhar. Que necessitam trabalhar, mas que precisam pensar, decidir, assumir e ter responsabilidade. Algumas até tentam. Vejo vontade de aprender e de trabalhar mas esbarram na compreensão das regras, dos conceitos e das tarefas.
Não conseguem por não ter subsídio. No máximo realizam tarefas repetitivas com muito custo.
Dói ver nos olhos de pessoas de 18, 20, 21, 22... anos que querem e não conseguem trabalhar, a incerteza, a dúvida, a desesperança.
Por isso e para que nosso Brasil possa continuar crescendo é preciso mudar esta realidade. É preciso que quando se fale em investir em educação não se tenha boicote. Que o investimento seja verdadeiro. Que se veja além do horizonte e não até o alcance da esquina.
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