Em pleno ano de 2012 cada vez mais a gente vê o despreparo
da força de trabalho disponível.
E eu fico matutando: Aonde começa o erro?
Em casa? Na escola? Na sociedade? No Governo? Na mídia? Ou
todos têm parcela de culpa em maior ou menor grau?
Todos, todos tem.
Os valores estão sendo rechaçado, o deixar para depois ficou
natural, as falcatruas são vistas como “jeitinho brasileiro”, a contravenção
apenas um modo de gerar emprego, a receptação a maneira de que “se não
aproveitar outro tira a vantagem”.
Esta semana fui ao meu médico de confiança para “check up” anual. Fiquei surpresa por ele não
atender mais o meu plano de saúde. Ele um médico da diretoria do da Associação
Médica do Paraná, Professor Universitário, Doutor verdadeiro na sua área, estudioso,
entendido, um bom profissional.
Eu, escutando a sua verdadeira razão do cancelamento dei
razão a ele.
Entre os médicos associados ele foi o único que resolveu
negociar com o a administradora do plano sem parar sem mais nem menos,
Incentivou os colegas e ouviu que ele era um sonhador, pois um plano que tem um
político como dono, não iria dar ouvidos a um profissional.
Ele tentou, conversou por fone, e-mails, fez reuniões e
simplesmente a resposta que obteve foi
de que se você não aceita tem outros que aceitam por menos.
Agora, me falou que vai ter que “agüentar” a chacota dos
colegas por eles terem avisado que não adiantava perder o tempo pretendendo
negociar.
E, como sempre, quem perde são os consumidores que pagam
fortunas mensais para os planos que cada vez mais prestam menos serviços.
É triste. Deus ajude que não seja necessário você usar o
plano que você patrocina.
O consumidor da saúde é o ser descartável.
Este é só um exemplo de vários que tenho vivenciando
diariamente.
Pare você um minutinho e pense em um exemplo para me dar.
Não vale golpe da
barriga, que este é uma falcatrua muito conhecida e popular, quase que nem mais
golpe é.
Sobre políticos não vale. Colar da TV nem pensar viu, rs.
Mas mesmo assim nem sabe por qual começar não é mesmo?